Wednesday, April 29, 2009

VOCÊ ACEITA CRÍTICAS? BOM, DEPENDE DO FEED BACK


Andei pensando por que aceito críticas sem me magoar, sem ficar ofendida. Fico feliz quando as ouço e cheguei à conclusão que as aceito porque também sou muito crítica em relação a mim. A maioria das pessoas não gosta, odeiam. Gosto das opiniões dos outros, sempre questiono se o texto, o programa do curso ou a metodologia utilizada em sala de aula poderiam ser aprimorados. Quando termino um treinamento ou curso, além da avaliação por escrito gosto de ouvir dos treinandos/alunos, ‘olho no olho’ sobre o que acharam do meu desempenho, se as suas expectativas foram superadas. Vale mais que um ‘X’ numa folha de papel. É claro antes de qualquer pedido de feed back eu mostro como dar e receber as críticas, porque senão pode ser formada uma grande barreira entre você e os outros. O processo é muito simples, mas normalmente não pensamos nisso. Um exemplo: O seu gerente, diretor, chefe pede um determinado relatório. Você se esmera, entrega no prazo e ouve o seguinte: “Não era exatamente isso que eu queria. Refaça, por favor, e para ontem’. Aiiii!!! Isso dói! Será que ele foi bastante claro quando solicitou o relatório? Identificou o que não foi abordado ou abordado sem necessidade? Dar um feed back produtivo é muito simples e evita problemas de relacionamento. Primeiramente devemos usar palavras positivas, de incentivo. ‘ Você trabalhou bem e no prazo, mas estão faltando algumas informações importantes como...’ ‘O texto está ótimo mas você deixou de abordar...’Fica mais simpático, mais gentil e faz com que a pessoa não se sinta mal. As pessoas tem níveis de sensibilidade diferente, por isso é bom não correr riscos de magoar e até ofender alguém. Saber lidar com as diferenças dos nossos colaboradores e pares é o caminho para um bom relacionamento interpessoal

Tuesday, April 28, 2009

AS DUAS MOSCAS E UM PROBLEMA


Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite…
A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu.
Dali conseguiu levantar vôo e sair do copo.
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez, cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:


SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.


“Tem um canudo ali, nade até lá e suba”.
A mosca tenaz respondeu:
“Pode deixar que eu sei como resolver este problema.”
E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água!
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão!
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.
É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar a displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.


(De: Os Donos do Futuro-Roberto Shinyashiki)

Se a única ferramenta que você conhece é o martelo, todo problema que aparece você pensa que é prego.

Monday, April 27, 2009

É O NOSSO OLHAR DIFERENTE QUE FAZ TODA A DIFERENÇA


Olhar sem pensar, observar, apenas olhar, olhar muito e muito olhar para o que achamos que não vale a pena olhar. No nosso dia a dia, cada vez mais tenso, cheio de compromissos, cobranças e receios deixamos de olhar para o que nos é colocado na frente. Quantas vezes deixamos de nos conectar com os outros ou realizamos uma tarefa sem atenção porque a nossa mente está tão cheia de tudo, que às vezes não conseguimos apenas olhar, pensar e ter novas idéias. Quando dizemos que temos que fazer nos esquecemos do ‘fazer pensando’. Na nossa jornada de trabalho quantas vezes deixamos de enxergar algo que está claramente e acintosamente dizendo‘ A solução está aqui’, ‘Eu estou me esforçando e você não percebe’, ‘Minha produtividade caiu, estou com problemas, me ajuda?’ Muitas vezes ficamos cegos aos sinais que o nosso grupo, nossa equipe cansam de nos mostrar, mas é em vão. Somos ou achamos que somos capazes de resolver todos os problemas, superar as dificuldades e quando não conseguimos, parece que o mundo está caindo, que não somos capazes de obter resultados o que faz a nossa autoestima cair para os piores índices e nos sentirmos péssimos, incompetentes. Não é nada disso. A nossa competência e produtividade eetão relacionadas com os outros também. Eles sempre sinalizam de formas diferentes, mas como não olhamos com o verdadeiro olhar, nos tornamos apenas cumpridores de metas, objetivos e tarefas. Perdemos assim o melhor, a relação com a nossa equipe e pares, o olhar de outras pessoas que podem nos mostrar caminhos que não foram descobertos. Que tal parar e dar uma olhada em volta? Saia um pouco de si mesmo, tenho certeza que terá muitas e boas surpresas!


"Agir diferente é resultado de ver diferente". Larry Wilson

Thursday, April 16, 2009

UMA LIÇÃO BUDISTA: O MESTRE NA ARTE DA VIDA


"Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente."
Texto budista

Friday, April 10, 2009

AS 5 LIÇÕES DO GATO


A poucos meses um gatinho foi adotado pela família. Entrei em pânico, pois nunca tive vontade de ter um pois achava que eram animais que não interagiam com as pessoas, muito “na deles”, diferentes dos cães que são carinhosos, brincalhões, nos esperam na porta, nos fazem rir. Pois é, o gatinho chegou aos três meses de idade e para minha surpresa, parece um cachorro! Brinca, pede carinho, nos faz rir com suas travessuras.

LIÇÃO 1 – Mudar paradigmas é condição para sobrevivermos no nosso mundo, seja ele familiar, social e empresarial.

Bom, já que o gatinho já estava instalado não havia volta. Fiquei pensando o que fazer para tornar este relacionamento o melhor possível. Como não tenho experiência na área de felinos resolvi simplesmente observar o seu comportamento. Comecei a ver que há vários tipos de miados: o de fome, o de pouca fome, o de aviso que usou as pedrinhas sanitárias, o ronronar que significa alerta “eu estou aqui”. Passei a perceber quando está com vontade de brincar ou de receber carinho.

LIÇÃO 2 – Quando chegar a um novo local, observe, conheça o terreno e as pessoas com quem você vai lidar. Fale pouco, observe muito. Perceba como os outros agem, quais são as normas e comportamentos, assim as chances de não cometer erros ou gafes aumenta.

Com o passar do tempo comecei a perceber que na realidade tive receio ao saber que teria que conviver com um gato. Tive que superar isso, aceitar e entrar em entendimento com esse animalzinho com o qual não estava acostumada. E para a harmonia familiar a minha aceitação seria importante.

LIÇÃO 3 – Muitas vezes temos que vivenciar situações que nos são impostas ou surgem repentinamente. O melhor a fazer é procurar aceitar, ver o lado positivo e achar a melhor forma de conviver com a situação.

No meu trabalho de observação percebi que o gato antes de pular de um lugar para o outro fica parado em posição de alerta “pensando” na melhor estratégia, na força do impulso para atingir o objetivo.

LIÇÃO 4 – Pense muito quando tiver que tomar uma decisão. Trace a estratégia e faça o planejamento cuidadosamente, sempre tendo planos A, B e C. Calcule cada passo meticulosamente e esteja preparado para os imprevistos.

LIÇÃO 5 - Nada como mudanças e novidades na nossa vida. Muitas vezes somos surpreendidos e temos boas surpresas. Hoje estou totalmente apegada ao gato e agradeço por este presente que só trouxe alegrias e conhecimento.

LIDERANÇA

Não deixe de assistir! Vale apena! http://www.youtube.com/watch?v=xOx_LxQDsJs&feature=related

A ÁGUIA E O PARDAL



O sol anunciava o final de mais um dia e lá, entre as árvores, estava Andala, um pardal que não se cansava de observar Yan, a grande águia. Seu vôo preciso, perfeito, enchia seus olhos de admiração. Sentia vontade em voar como a águia, mas não sabia como o fazer. Sentia vontade em ser forte como a águia, mas não conseguia assim ser. Todavia, não cansava de segui-la por entre as árvores só para vislumbrar tamanha beleza... Um dia estava a voar por entre a mata a observar o vôo de Yan, e de repente a águia sumiu da sua visão. Voou mais rápido para reencontrá-la, mas a águia havia desaparecido. Foi quando levou um enorme susto: deparou de uma forma muito repentina com a grande águia a sua frente. Tentou conter o seu vôo, mas foi impossível, acabou batendo de frente com o belo pássaro. Caiu desnorteado no chão e quando voltou a si, pode ver aquele pássaro imenso bem ao seu lado observando-o. Sentiu um calafrio no peito, suas asas ficaram arrepiadas e pôs-se em posição de luta. A águia em sua quietude apenas o olhava calma e mansamente, e com uma expressão séria, perguntou-lhe:- Por que estás a me vigiar, Andala?- Quero ser uma águia como tu, Yan. Mas, meu vôo é baixo, pois minhas asas são curtas e vislumbro pouco por não conseguir ultrapassar meus limites.- E como te sentes amigo sem poder desfrutar, usufruir de tudo aquilo que está além do que podes alcançar com tuas pequenas asas?- Sinto tristeza. Uma profunda tristeza. A vontade é muito grande de realizar este sonho...O pardal suspirou olhando para o chão... E disse:- Todos os dias acordo muito cedo para vê-la voar e caçar. És tão única, tão bela. Passo o dia a observar-te.- E não voas? Ficas o tempo inteiro a me observar? Indagou Yan.- Sim. A grande verdade é que gostaria de voar como tu voas... Mas as tuas alturas são demasiadas para mim e creio não ter forças para suportar os mesmos ventos que, com graça e experiência, tu cortas harmoniosamente...- Andala, bem sabes que a natureza de cada um de nós é diferente, e isto não quer dizer que nunca poderás voar como uma águia. Sê firme em teu propósito e deixa que a águia que vive em ti possa dar rumos diferentes aos teus instintos. Se abrires apenas uma fresta para que esta águia que está em ti possa te guiar, esta dar-te-á a possibilidade de vires a voar tão alto como eu. Acredita!E assim, a águia preparou-se para levantar vôo, mas voltou-se novamente ao pequeno pássaro que a ouvia atentamente:- Andala, apenas mais uma coisa: Não poderás voar como uma águia, se não treinares incansavelmente por todos os dias. O treino é o que dá conhecimento, fortalecimento e compreensão para que possas dar realidade aos teus sonhos. Se não pões em prática a tua vontade, teu sonho sempre será apenas um sonho. Esta realidade é apenas para aqueles que não temem quebrar limites, crenças, conhecendo o que deve ser realmente conhecido. É para aqueles que acreditam serem livres, e quando trazes a liberdade em teu coração poderás adquirir as formas que desejares, pois já não estarás apegado a nenhuma delas, serás livre! Um pardal poderá, sempre, transformar-se numa águia, se esta for sua vontade. Confia em ti e voa, entrega tuas asas aos ventos e aprende o equilíbrio com eles. Tudo é possível para aqueles que compreenderam que são seres livres, basta apenas acreditar, basta apenas confiar na tua capacidade em aprender e ser feliz com tua escolha!


Autor desconhecido

Thursday, April 9, 2009

PERCEPÇÃO E O AMBIENTE DE TRABALHO

Segundo Linda L. Davidoff, com olhar da psicologia, a “percepção define-se como processo de organizar e interpretar dados sensoriais recebidos para desenvolver a consciência do ambiente que nos cerca e de nós mesmos.” Como vemos o ambiente de trabalho e nós mesmos neste contexto? Será que damos atenção as mensagens ou situações que às vezes são pouco perceptíveis? Estamos sempre tão ocupados com os outros e com nós mesmos que coisas importantes passam desapercebidas. Quanto mais rica e flexível for a nossa percepção aumentamos a capacidade de reconhecer sinais e facilitando assim o nosso desempenho profissional. Ouvir sem ser pelos ouvidos, ver sem usar a visão, imaginar sentir um objeto nas mãos tendo-as vazias. Quantas vezes empregos são perdidos, carreiras prejudicadas por que não prestamos atenção no que nos cerca. Quantas vezes erramos porque simplesmente não deixamos que a percepção nos mostrasse algo a mais. Sentimos o ambiente esquisito, mas não aguçamos nossos sentidos para entender o que está realmente acontecendo. A cara feia do chefe ou de um colega mostra que algo não vai bem. Tentar perceber, conversar é um ótimo caminho para o entendimento e a harmonia entre os integrantes de uma empresa. Muitas vezes sentimos algo no ar, mas aparentemente nada está errado. Porque não ficar alerta e procurar saber o porquê dessa sensação? Voltar para dentro de si mesmo, ficar de “antenas ligadas” pode ser a diferença entre antecipar ou não uma situação, enxergar mais longe que os outros, encontrar soluções para os problemas. Isto conta ponto, nos valoriza e nos torna mais seguros em relação a nossas vidas e carreiras. Vê mais quem quer ver mais.

“Tudo depende de como olhamos para as coisas, e não de como elas são em si mesmas “( Carl Gustav Jung).

Saturday, April 4, 2009

SERÁ QUE NÃO ESTÁ NA HORA DE MODIFICARMOS NOSSOS VALORES?


Vivemos a crise e suas conseqüências. Aumento de preços, demissões que só geram insegurança. Mas mesmo assim continuamos a consumir desnecessariamente. Os motivos são vários, como manter o status, agradar os filhos, estar na moda. Será que não devemos parar e tentar rever nossos valores, aproveitando esse momento? Que tal olhar para frente pensando em como usar o que temos em vez de aumentar o consumo? Olhar o mundo como houvesse amanhã e não o contrário, trabalhar mais na tentativa de manter a qualidade de vida, o conforto com mais parcimônia. As empresas estão se reestruturando, criar novas estratégias, procurando manter-se ativas e produtivas. É o momento de analisar muito friamente o que pode ser feito, usar a criatividade, criar novas oportunidades tanto nas empresas com na vida pessoal.